Minhas mãos, ao pensar-te,
tremem
Em alternâncias
descontínuas
Ao vê-la, então,
vou confessar-te
Ao vê-la,
elas tremem mais ainda...
Quando tu se aproxima,
eu desminto
Com uma face, falsa, finjo calma
Mas por dentro, confesso,
não minto
Por dentro
Nada pode, nada acalma..
Quando tu, então, desrespeita
Os limites invisíveis,
respeitados
Eu rogo a deus
Para que nada aconteça
Como imploro, para que nunca
Ele atenda estes recados...