segunda-feira, 4 de maio de 2009

Por mim



Minhas mãos, ao pensar-te,

tremem

Em alternâncias

descontínuas

Ao vê-la, então,

vou confessar-te

Ao vê-la,

elas tremem mais ainda...

 

Quando tu se aproxima,

eu desminto

Com uma face, falsa, finjo calma

Mas por dentro, confesso,

não minto

Por dentro

Nada pode, nada acalma..

 

Quando tu, então, desrespeita

Os limites invisíveis,

respeitados

Eu rogo a deus

Para que nada aconteça

Como imploro, para que nunca

Ele atenda estes recados...