segunda-feira, 4 de maio de 2009

Por mim



Minhas mãos, ao pensar-te,

tremem

Em alternâncias

descontínuas

Ao vê-la, então,

vou confessar-te

Ao vê-la,

elas tremem mais ainda...

 

Quando tu se aproxima,

eu desminto

Com uma face, falsa, finjo calma

Mas por dentro, confesso,

não minto

Por dentro

Nada pode, nada acalma..

 

Quando tu, então, desrespeita

Os limites invisíveis,

respeitados

Eu rogo a deus

Para que nada aconteça

Como imploro, para que nunca

Ele atenda estes recados... 

10 comentários:

iILÓGICO disse...

é filipe...

"Mas por dentro, confesso,
não minto
Por dentro
Nada pode, nada acalma..."

tem vezes que dá até febre!

abs

Fernanda Fernandes Fontes disse...

Que gracinha Filipe! Que poema gostoso, leve...

...desrespeitar limites...quem nunca os tranpôs em algum momento?.. por vezes é necessário.E esta ação não precisa vir carregada das conotações negativas do "ir além"... pode ser uma dádiva!

Bjs

Flaveetcho disse...

Pois que nunca atenda mesmo. :D

Gostei que só desse. rs.
^^

Lú Naíma. disse...

Olá Filipe ! :)
Mas que lindo post, concordo com a Fernanda, uma delícia de se ler !

Obrigada por lá passares, sim?

Beijinho grande*

Kellen Corrêa disse...

Oi Felipe! vim retribuir o recardo e conhecer seu espaço! E que belo espaço hem!

Adorei esse poema,leve, gostoso de ler!

beijos!

Unknown disse...

Te degustarei sem pena,
agora que conheço cada ar que sai dos seus pulmões,
não deixarei que fujas.
serei ouvidos e
ouvirei, somente eu,
em sua mudez,
palavra dos seus segredos mais íntimos.

Paula: pesponteando disse...

vou tomar posse de tuas palavras...elas são tão minhas...que chego a pensar q nascem de mim... como diz jorge vercilo "eu queria ñ sentir essa saudade"...abraços

aguardo novos posts

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Filipe M. Vasconcelos disse...

Continuarei postando sim senhorita!! Mas com tanta coisa para fazer nem dá tempo..rs Um beijão!
;-)

Penha. disse...

Olá Felipe!

Nossa!!!
Isso é lindo.
"Quando tu, então, desrespeita
Os limites invisíveis,"

(Ainda bem que temos linhas tênues como limites e por não ser palpável, atravessamos sem medida).

Beijão.