Minhas mãos, ao pensar-te,
tremem
Em alternâncias
descontínuas
Ao vê-la, então,
vou confessar-te
Ao vê-la,
elas tremem mais ainda...
Quando tu se aproxima,
eu desminto
Com uma face, falsa, finjo calma
Mas por dentro, confesso,
não minto
Por dentro
Nada pode, nada acalma..
Quando tu, então, desrespeita
Os limites invisíveis,
respeitados
Eu rogo a deus
Para que nada aconteça
Como imploro, para que nunca
Ele atenda estes recados...
10 comentários:
é filipe...
"Mas por dentro, confesso,
não minto
Por dentro
Nada pode, nada acalma..."
tem vezes que dá até febre!
abs
Que gracinha Filipe! Que poema gostoso, leve...
...desrespeitar limites...quem nunca os tranpôs em algum momento?.. por vezes é necessário.E esta ação não precisa vir carregada das conotações negativas do "ir além"... pode ser uma dádiva!
Bjs
Pois que nunca atenda mesmo. :D
Gostei que só desse. rs.
^^
Olá Filipe ! :)
Mas que lindo post, concordo com a Fernanda, uma delícia de se ler !
Obrigada por lá passares, sim?
Beijinho grande*
Oi Felipe! vim retribuir o recardo e conhecer seu espaço! E que belo espaço hem!
Adorei esse poema,leve, gostoso de ler!
beijos!
Te degustarei sem pena,
agora que conheço cada ar que sai dos seus pulmões,
não deixarei que fujas.
serei ouvidos e
ouvirei, somente eu,
em sua mudez,
palavra dos seus segredos mais íntimos.
vou tomar posse de tuas palavras...elas são tão minhas...que chego a pensar q nascem de mim... como diz jorge vercilo "eu queria ñ sentir essa saudade"...abraços
aguardo novos posts
Continuarei postando sim senhorita!! Mas com tanta coisa para fazer nem dá tempo..rs Um beijão!
;-)
Olá Felipe!
Nossa!!!
Isso é lindo.
"Quando tu, então, desrespeita
Os limites invisíveis,"
(Ainda bem que temos linhas tênues como limites e por não ser palpável, atravessamos sem medida).
Beijão.
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