Dar a ela um valor poético
Mas quando perde sangue
Todo poeta vira cético...
Podemos fantasiar a vida
Dar a ela um valor religioso
Mas quando perde sangue
Todo padre procura encosto...
Podemos fantasiar a vida
Dar a ela um belo salvador
Mas quando se perde sangue
É você quem sente dor...
Podemos fantasiar a vida
Dar a ela valor de contentamento
Mas quando se perde sangue
Quem ri por um momento..?
Eu posso fantasiar a vida...
Dar a ela uma bela melodia
Mas se eu perder meu sangue
Você veria minha agonia..?
Escrito por Filipe M. Vasconcelos
7 comentários:
Oi filipe!!!
Tbm gostei do seu espaço, e posso dizer o mesmo que você disse do meu: foi bom encontrar este sítio. Fazia tempo que não lia uma poesia onde a musicalidade e o conteúdo entrassem em equilíbrio de uma forma tão harmoniosa!
Parabéns pelo texto. E como ontem foi o dia do poeta e da poesia, parabéns dplamente pelo texto e pelo dia!!!
beijos
Olá, Filipe! Estou aqui retribuindo a sua gentil visita nas trincheiras do meu blog. Muito bom o teu espaço, gostei desse poema, que mostra o quando nossas lutas, nossos caminhos, nossos desejos são entrecortados por rupturas, por atos de violência, que muitas vezes desvia, outras nos torna mais duras para a caminhada! Gostei. Voltarei mais vezes!
Oi filipe,
ué, vc mudou de blog?
como sempre, curto as poesias
Poesia e realismo.Gostei.Obrigado por ter ido lá no blog.Gostei da sua escrita e volto.Abraço.
Belo poema. Gosto de textos pungentes assim. Valeu. Tenha uma boa semana. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Olá Filipe, meu querido amigo. Foi com pesar que havia constatado o sumisso das suas poesias do ato poetico. É com alegria, pois, que venho ao seu novo blog. E é com mais alegria ainda que leio suas duas poesias com V. Ambas muito, muito bem escritas! Velhice lembrou-me um verso do Mario Quintana... depois pego ele certinho para ti. E esse vieses... olha isso: "Mas cada homem não é apenas ele mesmo; é também um ponto único, singularíssimo, sempre importante e peculiar, no qual os fenômenos do mundo se cruzam daquela forma uma única vez e nunca mais. Assim, a história de cada homem é essencial, eterna e divina, e cada homem, ao viver em alguma parte e cumprir os ditames da Natureza, é algo maravilhoso e digno de toda atenção. Em cada qual um dos seres humanos o espírito adquiriu forma, em cada um dele a criatura padece, em cada qual é crucificado um Redentor" Hermann Hesse. Beijos, e seja bem vindo de volta a blogesfera
Olá, Filipe,
Vim retribuir a visita e dizer que voltarei mais vezes. Poema pensante, lascivo, ainda há vida no mundo virtual.
Bjos.
Postar um comentário