Escrevia-lhe uma poesia
Sobre rancor
Mas enquanto escrevia
Me perdia
E falei de amor
Envergonhado, me assustei
Pasmo e pensativo
fiquei
nas suas mãos
enquanto nas minhas
os dedos tremias
de solidão
Fechei os olhos
E também os papéis
Quebrei os grafites
Como o pintor quebra pincéis.
E, revoltado,
rasguei o poema
e me encontrei
igualmente rasgado
em seu dilema...
7 comentários:
Quem dera se ao quebrar grafites e pincéis, fossem quebrados os motivos que tomaram o lugar do rancor em seus versos...pois esses não parecem ser plenos...
Bjs...e vc já está lá no Degustação, viu?!
Gente, que massa.
Adorei.
A gente pode tentar medidas mais fortes pra mandar certos sentimentos pra longe, mas eles teimam e ficam. E a agonia parece que é ainda maior. =/
Adorei aqui. :D
Boa Noite!
Adorei seu blog e as coisas que você escreve entao.. Maravilhosas!
Parabens moço :D
beijooos e continue assim!
daria uma canção...
simples
fácil
pessoal
profunda
abraço
ai q poema lindoo
adorei seu blog e sua forma de escrever
parabénss
bjus
me sinto contida.é como algo para além de mim.
lindo... dos poemas que li até agora de seu blog, nesse é o que vejo mais força, mais rompimento de formatos que aprisionam sentimentos. Adorei.
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