Quando meu grito soa
Pelos cantos do mundo
Nenhuma matéria recua
Tingida pelo segundo
Quando meus gestos reclamam
Algum movimento profundo
Não há mover provocado
Meu ato jamais foi fecundo
Eu quero pedir licença
Retirar-me um momento
Pois meu corpo hoje ocupa
Mais espaço que meu pensamento
Eu quero sair em silêncio
Me enfiar em alguma via escura
Pálido e trêmulo
Para viver a minha angústia
3 comentários:
Para viver uma angústia ou a angústia de um viver?
Meu poeta...
Este sentir que tateia nossos labirintos biológicos nos alimenta de uma prisão que nos retira o ar, não é?! Pois a ti desejo brisa leve... ar fresco e um vendaval de acolhimento!
Hj não te beijo, te aperto forte!
Filipe...oba, suas letras...enfim!
Angustia é por demais desesperante.
só me dá vontades de gritar...
isso foi extremamente muito bom. (:
Caro poeta,
Quando o corpo ocupa mais espaço que o pensamento, definitivamente, alguma coisa não está certa...
Belos versos!
Uma ótima noite para vc!
Bjs!
Dany
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